REFORMA ÍNTIMA E FELICIDADE

Ele observa que vivemos em função de impulsos inconscientes que agitam nosso mundo interior, e Freud já dizia isto há mais de um século, e de forma que, ao deixarmos levar por estes impulsos, perdemos por vezes o rumo da busca que interessa que é a busca do encontro com nós mesmos.

A questão para ele não é o que desejamos, mas sim, como conduzimos nossos desejos. Deixando de lado a especificidade da doutrina espírita que afirma que somos "espiritos imperfeitos" na busca de tornarmo-nos "espíritos perfeitos", teremos que somos seres espirituais por natureza, homo espirituals e que de certo, ao longo da vida, seja ao longo do caminho que tomemos, deveremos estar atentos ao que vai por dentro de nossa alma.

Temos os compromissos que forem, sejam profissionais, familiares, afetivos, etc, mas nunca deixando de estarmos atentos que há algo maior ... um algo que está dentro de cada um de nós como potência e que cabe a cada um trazer à tona com o objetivo claro de que este algo a mais que fará a diferença no nosso dia a dia, que envolve nossos compromissos profissionais, familiares, afetivos, etc, como dito anteriormente.

Um mesmo mundo, mas vários olhares e cada qual vivenciando o mesmo objeto de forma única e conforme o grau de desenvolvimento espiritual, de forma o mais plena possível.

Isto só é possível se realizarmos o que o autor citado no início chama de "reforma íntima" e que se dará a partir da escuta de nossa alma, pois é no seu bojo que está o que é nosso, esperando para ser trazido à tona, pois como dizia bela canção: "cada um de nós compõe a sua história e cada ser carrega em si o dom de ser capaz de ser feliz".

Só para leitura e reflexão
Fecha o pano.